Na terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, território Sagrado dos Macuxi, Patamona, Sapará, Ingarikó, Wapichana e Taurepang, o Fundo Indígena da Amazônia Brasileira participou de 27 a 29 de agosto, da IV Assembleia Extraordinária e XIV Ordinária da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).

A diretora Secretária Claudia Baré falando sobre o podáali

 

As assembleias reuniram lideranças indígenas dos 09 Estados da Amazônia Brasileira com objetivo de fazer a revisão do Estatuto e avaliação da organização.

Em um momento em que os direitos indígenas se encontram em risco, o espaço foi de diálogo e estratégia para enfrentamento a ataques constantes aos povos indígenas no Brasil.

O podáali foi representado pela diretora secretária, Cláudia Baré, e contou com a presença de uma parte dos conselheiros deliberativos do Fundo Indígena.

 

 

Com o lema “Por indígenas, para indígenas e com gestão indígena” o Podáali nasceu desse movimento e é por isso que não poderia deixar de estar presente, é o que afirma a diretora secretária, Cláudia Baré, durante sua fala e apresentação do Fundo na Assembleia avaliativa.

 

“Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso, temos avanços e desafios, cabe destacar que Podáali e Coiab andam juntos, foi em muitas dessas assembleias que nasceu o sonho, e hoje é realidade, o Fundo Indígena da Amazônia Brasileira existe e já está dando frutos, estamos na 2ª Chamada e com certeza teremos muito mais” destacou Cláudia Baré.

Na foto, os conselheiros: Leonice Tupari, Concita Sompré, Marcelo Macuxi e Ariabo Quezo.

A conselheira deliberativa do Podáali, Leonice Tupari, do povo Tupari, destacou a importância da Assembleia da Coiab, e reflete que foi desse espaço que por duas décadas o Podáali foi construído.

 

“ Estamos aqui enquanto conselheira do Podáali e liderança para dialogar melhorias para nossa organização política que é a Coiab, e o Podáali é fundamental está aqui, pois é através desse espaço que ele se fortalece enquanto nosso Fundo criado por nós e gerenciado por nós” Refletiu Leonice.

 

As assembleias foram fortalecidas durante todo o período com os cantos e defumação do maruwai, ritual feito pela Pajé Mariana, do povo Macuxi.

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